valor em comunicação

uma vez ouvi a cris lisbôa dizer que texto pra ser publicado precisa gerar valor, ser benéfico — e que se for só fluxo de pensamento a gente pode escrever nos nossos diários e guardar na gaveta. concordo demais: a internet tá transbordando de entretenimento vazio e fico achando que dá pra gente aproveitar a atenção disputada com crescimento, com troca, com ideias que reverberam, que podem ganhar prática.

e tem jeito bem pragmático de raciocinar valor pro que a gente compartilha de ideia -não só na internet, mas na vida. que numa outra ocasião ouvi a eva chen dizer que, na corporação instagram, eles consideram conteúdo de valor o que gera

_educação

_inspiração

_motivação

_entretenimento

educação sendo o que ensina alguma coisa/qualquer coisa -valendo pra ensinar a fazer mas também a pensar, a sentir, a conectar, a desdobrar…;

inspiração sendo o que faz brilhar o nosso olho -e que pode render brilho em outros olhos também;

motivação tendo a ver com impulso, com chamado, com convite pro movimento/pra ação;

e entretenimento podendo ser tudo que descole a gente de performance, de produtividade, de um ideário neoliberal utilitarista.

e a eva chen ainda disse que é assim que (eles consideram que) se constrói relevância naquela rede social — e que esse ‘rankeamento de relevância’ impacta na distribuição do conteúdo que se compartilha lá.

em todo trabalho de comunicação pessoal que ofereço junto essas duas ideias -da cris e da eva chen- pra botar essas construções na ponta do lápis porque, pr’além de só construir relevância na internet, essa prática me parece gerar benefício também pra gente: ocupar espaços de fala e puxar conversa com intenção de produzir valor tem potencial de impactar nossas próprias narrativas, as conexões que a gente (sempre) quer fazer acontecer, nossos karmas. <3

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